sexta-feira, 3 de julho de 2009

Beleza singular, um novo olhar

Cultura de massa, a era da massificação está sendo superada. Hoje, a diferenciação, a singularidade, e o eu, prevalecem. Bem-vindos à era do individualismo.
A beleza não está contida em nenhum esteriótipo montado, ela se encontra na singularidade. Somos desatentos de mais para prestar atenção ao que nos rodeia. E o medo de romper com os significados pré-estabelecidos é grande, pois é mais fácil e cômodo aceitar, e “compreender” o que já conhecemos e estamos familiarizados. Eis o por quê de pré-julgarmos as pessoas por sua aparência enquadrá-los em um esteriótipo. Estes processos ocorrem tanto consciente como insconscientemente em cada pessoa, são sistemas inatos à educação que recebemos da sociedade em que vivemos. Esta atitude facilita nosso contato com as pessoas, pois temos a enganosa impressão de conhecer com quem estamos lidando.
Abrir-se para o estranhamento, que seria a derrubada de barreiras e concepções pré-formadas, se torna difícil relevando a cultura que nos foi ensinada. Deixar-se seduzir por algo novo, eis o encantamento de descobrir novos arranjos estéticos.Cada ser possui um olhar sobre o belo, o feio, o certo e o errado, a isso, também, se atribui o nome de singularidade.
O homem acredita possuir o poder de tudo controlar, vivendo em uma lógica binária, onde só residem pares opositivos, como: o certo e errado, belo e feio. A queda destes conceitos seria o caos, a desordem, pois o ser não consegue coviver com a multiplicidade, aglutinar diferentes noções para estes conceitos. Porém, este caos é a semente para um novo pensamento, essa desordem que caracteriza o pensamento complexo, e não simplista ao qual estamos treinados para o cotidiano, supõe abertura para a aleatoriedade, transformações e novas relações. O estranhamento é a chave para a identificação da beleza singular.

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